Dia Nacional do Livro


Olá o/.

Uma data muito importante foi comemorada ontem: o Dia Nacional do Livro! O dia 29 de outubro foi escolhido porque, nessa mesma data, em 1810, foi criada a Biblioteca Nacional, que fica no Rio de Janeiro. A Biblioteca nasceu após a transferência da Real Biblioteca portuguesa para o Brasil. O acervo do local reunia, na época, mais de 60 mil itens, entre livros, manuscritos, mapas, moedas, medalhas, etc. Foi um passo importante na difusão da leitura no País.
Como pudemos comprovar pela passagem dos anos, os livros se tornaram um instrumento ativo da história. Eles mantêm a memória de nosso país, além de transmitir conhecimento para diversas gerações.
É claro que esse dia não ficaria sem registro aqui no blog, então vim apresentar 5 clássicos da literatura brasileira que ninguém deveria deixar de ler!

1. Dom Casmurro.


Publicado pela primeira vez em 1899, "Dom Casmurro" é uma das grandes obras de Machado de Assis e confirma o olhar certeiro e crítico que o autor estendia sobre toda a sociedade brasileira. Também a temática do ciúme, abordada com brilhantismo nesse livro, provoca polêmicas em torno do caráter de uma das principais personagens femininas da literatura brasileira: Capitu.

2. O Tempo e o Vento.

O Tempo e o Vento é uma série literária do escritor brasileiro Érico Veríssimo. Dividido em O Continente (1949) , O Retrato (1951) e O Arquipélago (1961), o romance conta uma parte da história do Brasil vista a partir do Sul - da ocupação do "Continente de São Pedro" (1745) até 1945 (fim do Estado Novo), através da saga das famílias Terra e Cambará. É considerada por muitos a obra definitiva do estado do Rio Grande do Sul e uma das mais importantes do Brasil .

3. A Paixão segundo G.H.


A Paixão segundo G.H. é um livro da escritora brasileira Clarice Lispector. O livro foi publicado em 1964. Trata-se de uma mulher identificada apenas pelas iniciais G.H., que depois de demitir a empregada e tentar limpar seu quarto, relata a perda da individualidade após ter esmagado uma barata na porta de um guarda-roupa.
No dia seguinte ela narra a própria impotência de escrever o episódio. A história se organiza em capítulos de sequência sistemática - cada um começa com a mesma frase que serve de fechamento ao anterior. A interrupção, assim, é elemento de continuidade, numa representação simbólica do que é a experiência de G.H.

4. Clarissa.

Clarissa é uma jovem de treze anos, filha de fazendeiros, que vai morar na pensão da tia Eufrasina (Dona Zina) enquanto estuda em Porto Alegre. No pequeno universo da pensão onde mora, a jovem entra em contato com realidades que seu otimismo juvenil não imaginava que existissem: a infidelidade de Ondina a seu marido Barata; a deficiência física de Tonico; o sofrimento da mãe de Tonico, a pobre e trabalhadora viúva Dona Tatá; as discussões políticas de Levinsky, um judeu comunista que não perde a chance de alfinetar a religião cristã; a vizinha rica, que constrasta com a pobreza de Dona Tatá; a namoradeira amiga Dudu, vista com maus olhos por Eufrasina; e a infelicidade e as desilusões do músico Amaro, que é apaixonado por Clarissa.

5. A Moreninha.


A Moreninha é um romance de autoria do escritor brasileiro Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882), publicado em 1844.Essa obra marca o início da ficção do romantismo brasileiro. Esse livro faz parte da fase do romantismo no Brasil, e tem grande sucesso ainda nos dias de hoje. É considerado o primeiro romance tipicamente brasileiro, pois retratou hábitos da juventude burguesa carioca, contemporânea à época de sua publicação.
Escrito no mesmo ano que Joaquim Manuel de Macedo se formou em medicina, esta obra rendeu-lhe fama de forma tão intensa que o levou a abrir mão da carreira médica para dedicar-se exclusivamente à literatura e ao jornalismo.

Já leu algum desses livros? Comente ;)
Beijos.

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